16 de junho de 2014

Mini Fanfic: Summer Love - Parte 3


Notas iniciais:
  •    Inspirada na canção “Bésame Mucho” de Demi Lovato 
  • É Dilmer
      Vários dias passaram-se, a viajem de formatura de Demi e as meninas estava se acabando. Elas e a turma partiriam em dois dias e Demi já sentia saudades do lugar. 
        E logo Demi, que achou que não iria curtir a viajem, conheceu Wilmer, um espanhol cheio de pegada que lhe proporcionou ótimos momentos. Hoje ele a levaria para um passeio de Iate que duraria uma noite, pegou uma bolsinha e colocou o necessário, e foi de encontro a seu amor no porto, aonde ficavam os Iates de luxo. Para parecer chique, comprou um novo vestido de seda branca, que como sempre enfatizavam suas jovens curvas. Encontrou-o lá, bonito como sempre, a esperando. Demi sorriu e foi de encontro a ele.
- Está linda como sempre má belle. - Ele disse e pegou em sua mão. - Vamos?
- Vamos. - Demi disse e eles saíram em direção ao Iate.
*** *** *** ***
       A viagem corria as mil maravilhas. A brisa oceânica batia nos cabelos de Demi e ela respirava aquele ar puro. Sentiu Wilmer a envolver em seus braços e ela sorriu e virou-se de frente para ele, ficando cara a cara, nariz com nariz. Ela sorriu sensual e ele aproximou seus lábios aos dela, e iniciaram um beijo quente, mais quente do que os outros que deram durante todo o tempo em que estiveram juntos, Wilmer puxou o corpo de Demi para o seu, acariciando a cintura da mesma, e quando pararam, roçaram seus narizes. 
- Eu nunca canso de dizer que quando a gente se beija fica automaticamente mais quente. - Demi disse e ambos sorriram.
- Você não conheceu todo o Iate. Você quer? - Ele sugeriu, Demi assentiu que sim e ele a pegou pela mão e ele a mostrou todo o Iate. Haviam compartimentos, uma suite e até uma cozinha com bastante comida, também conheceram a cabine do comandante que por sinal era Wilmer que pilotava. Demi observava tudo atentamente e ficava mais deslumbrada a cada local que explorava. 

       A noite havia chegado e eles pararam em uma ilha, mas decidiram não descer, tomavam champanhe a luz do luar e comiam aperitivos deitados numa grande espreguiçadeira. 
- Esse lugar é tão lindo. - Demi disse enquanto olhava para a imensidão á sua frente, a brisa fresca da noite a golpeou, jogando seus cabelos para trás, fazendo Wilmer sorrir.
- Você fica tão linda a luz do luar, ainda mais com o golpe de ar que recebeu. - Ele gracejou e Demi sorriu sem graça, quando namorava Joe não era algo tão comum receber elogios espontâneos, somente quando ela se arrumava para uma ocasião muito mais que especial. Mas agora não era momento para pensar em Joe, os pensamentos dissiparam-se quando Wilmer pronunciou-se:
- Demi, quero te dar uma coisa. Venha comigo... - Ele pediu e assim eles foram até a suite. Na suite continha um pequeno closet, uma cama moderna de casal, com uma mesinha de cabeceira e um frigobar. Wilmer puxou a gaveta e pegou uma caixa revestida em veludo. Demi observava sem entender, até que ele abriu a caixa. Continha uma jóia, simples, mas claramente cara. Era ouro puro, com um pingente de rubi em cima e outro pingente de esmeralda em baixo. Demi olhou encantada e espantada.
- Wilmer... é lindo. Mas, mas eu não posso aceitar, deve ter sido muito caro e...
- Shhhh - Ele pôs o dedo nos lábios de Demi, silenciando-a. - Dinheiro comigo não é problema. Deixe-me colocar em você. - Ele disse e pegou o colar delicadamente. Demi suspirou pesadamente e virou-se para Wilmer colocar o colar. Depois que ele colocou, Wilmer se pôs a admira-la com o colar. Os traços suaves do rosto de Demi combinaram com o colar.
- Eu sabia que ficaria linda com o colar. - Ele disse e sorriu. Demi sorriu com ele e aproximou-se, pôs as mãos na nuca dele, e iniciou um beijo quente, Wilmer pôs a mão por dentro do cabelo de Demi, a mesma rodeou suas pernas na cintura dele. Sem parar o beijo, ele a direcionou para a cama, e a deitou. E então pararam o beijo, ele ficou olhando para Demi, ofegante.
- Tem certeza do que quer? - Ele assegurou
- Nunca tive tanta. - Ela confirmou o beijou novamente, e separou novamente. - Mas vai com calma, porque eu sou virgem...
- Mas Demi...
- Shhhh, eu quero que você faça isso, já faz um tempo... - Então, olhando para ela, foi desamarrando o laço do vestido que segurava as alças, deixando-o cair levemente. 
- Então, deixe-se levar, querida. - Ele completou.
       Assim, agindo por instinto, pois não tinha experiência na qual se basear, buscou Wilmer, passou a mão pelos cabelos macios de sua nuca e puxou-lhe a cabeça para que seus lábios se encontrassem. A explosão de desejo foi instantânea. Demi teve que entreabrir os lábios para a língua exigente e apertou o corpo contra o dele, deliciando-se ante a rigidez dos músculos, a aspereza da barba por fazer. Suspirou contra os lábios de Wilmer, satisfeita.
             Era como se uma tempestade elétrica se formasse, mudando a atmosfera com descargas potentes, disparando raios para cada ponto em que Wilmer colocava a mão, em que pousava os lábios. Sentia-se entorpecida, incapaz de raciocinar. Só sabia que ali era onde sempre desejara estar e nem acreditava que estava acontecendo de verdade.
- Não seja tímida, Demi — incentivou Wilmer, junto a seu ouvido, com voz rouca. — Relaxe, querida... toque em mim.
           Demi sentiu como se lhe oferecessem a chave que a libertaria das correntes que a mantinham presa à terra. Tudo o que sempre quisera era ter a liberdade de tocá-lo, acariciá-lo, beijá-lo e, agora que a conquistara, não sabia o quanto significava. Sentia-se leve, flutuando para um céu dourado onde o calor do sol lhe aquecia o corpo, livrando-a de toda a cautela, toda a contenção.
- Assim?
          Ela deslizou a mão nas costas de Wilmer e sentiu os músculos. Percorreu o corpo a esmo, as coxas, as nádegas... Sorriu secretamente quando ele quase delirou de prazer ao toque.
- Sim, desse jeito... Oh, sim! Mais... Oh, sim, Demi!
             Ele a segurou pelos ombros e posicionou-a por baixo de seu corpo, ofegante. Ela sentiu um leve temor, mas só por um segundo. Quando ele a beijou novamente, sussurrando seu nome contra os lábios, toda a tensão se dissipou. Aquele era Wilmer... o homem que amava havia tanto tempo. E aquilo era o que sempre quisera... e sempre iria querer. Contudo, por mais que quisesse, persistia uma dor aguda que a fazia retrair os músculos involuntariamente contra a força da invasão. A tensão e o leve gemido que não pôde conter fez com que ele a fitasse, à procura de alguma indicação.
- Demi — murmurou ele, inseguro. — Demi...
- Não! — exclamou ela, receosa de que ele poderia parar, reconhecendo sua inexperiência. Talvez ele desistisse... — Não pare — implorou.
- Mas Demi...
- Eu disse: não pare!
             Socorrida pelo instinto, Demi conseguiu relaxar os músculos e acomodar-se sob o corpo másculo, desajeitadamente a princípio, mas então, de forma mais sensual, mais confiante, como se um ritmo intuitivo e interior assumisse o controle.
- Demi...
Ele pronunciara o nome com num grito trêmulo e abafado. Demi beijou-o e acariciou-o na altura dos quadris e, então, mais abaixo...
- Demi... doçura... não... não posso...
Wilmer parecia desesperado e esse apelo foi como um estímulo para ela, o qual, combinado à sensação dos lábios dele em seu mamilo, levou-a a um mundo de prazer que nunca visitara antes. Nunca sentira-se tão livre, tão segura... tão viva. Cada movimento ocorria de forma espontânea, cada carícia era um extremo prazer e, em algum lugar à frente, devia haver algo como uma luz no fim do túnel...
Buscava... buscava o fim... quando, de repente, antes do que previra, e bem antes de estar emocionalmente preparada, sentiu como se o mundo tivesse explodido com uma chuva de estrelas. No instante seguinte, Wilmer emitiu um gemido breve, enrijeceu o corpo completamente e investiu-se com força contra ela, os braços envolvendo-a como aço, até que, devagar, começou a relaxar, a respiração ofegante e irregular.
           Ao voltar à realidade, devagar e dolorosamente, Demi só estava ciente da dor após a glória da junção dos corpos. 


Btchez, primeiramente quero dizer que este é o penúltimo capítulo da mini-fic. E gostaria de agradecer IMENSAMENTE à tia Anne por me ajudar com o hot. Eu espero que tenham gostado meninas. Beijos e até a próxima!